segunda-feira, 17 de novembro de 2008

INTRODUÇÃO

O século XX foi um período notável em reviravoltas sociais, tecnológicas, políticas, configurando uma nova sociedade determinada pelo quanto e pelo que se pode consumir, atendendo ao funcionamento capitalista do mercado, que se equilibra nas mais diversas formas de troca para atender ao propósito da acumulação de capital, isto é, sustenta-se através do movimento comercial sempre favorável ao lucro. Em decorrência disso, o século XX fortaleceu muita das relações estabelecidas entre produção e consumo, e entre o público e os meios de comunicação, impondo regras de funcionamento da interação entre o consumidor e o produto, isto é, entre o que é oferecido no mercado e os respectivos públicos.

O século XX foi um período notável em reviravoltas sociais, tecnológicas, políticas, configurando uma nova sociedade determinada pelo quanto e pelo que se pode consumir, atendendo ao funcionamento capitalista do mercado, que se equilibra nas mais diversas formas de troca para atender ao propósito da acumulação de capital, isto é, sustenta-se através do movimento comercial sempre favorável ao lucro. Em decorrência disso, o século XX fortaleceu muita das relações estabelecidas entre produção e consumo, e entre o público e os meios de comunicação, impondo regras de funcionamento da interação entre o consumidor e o produto, isto é, entre o que é oferecido no mercado e os respectivos públicos.

Neste contexto, entende-se que dentro de critérios da influência da estética no consumo para o indivíduo, definidos por Bernd Schmitt e Alex Simonson, o produto ganha posição mercadológica quando oferece qualidade, preço e um valor agregado. O objetivo da estética é diferenciar a marca e o produto no segmento, adicionando a eles um valor que os torne admirados e desejados.

A partir destas premissas, este trabalho opta por duas frentes para melhor compreender o marketing e a comunicação contemporânea: - um estudo de caso da Oi e uma proposta de marketing de guerrilha para a mesma marca. Na primeira, partir-se-á da nova loja da Oi: - mais atrativa, auto-explicativa, funcional, interativa e flexível para atrair consumidores e se diferenciar no mercado de telefonia móvel. Foi criado um espaço físico onde cada móvel, suas características, a arquitetura, as seções, toda a comunicação, os objetos, enfim, tudo tem um motivo de ser exatamente como é. Seguindo o conceito de convergência, a nova loja foi planejada e criada de forma que o público possa entender melhor todos os serviços disponíveis. O espaço ficou mais comunicativo, com informação e exposição mais didática e bem organizada, onde os consumidores são orientados e incentivados à compra de produtos variados da Oi. No entanto, um problema foi diagnosticado. Não há comunicação para salientar a atenção e o interesse dos consumidores – os fidelizados e os possíveis clientes – em conhecer a proposta do novo espaço. É através deste diagnóstico que se chega à segunda frente: o desenvolvimento de uma proposta de comunicação baseada no marketing de guerrilha, objetivando um aumento da atração das pessoas para as lojas da Oi. Ao percorrermos este caminho, podemos aplicar, de forma estratégica, os conceitos da estética a fim de agregar valor à marca, desenvolvendo uma necessidade de busca, atração e descoberta do que o produto tem a oferecer.

No trabalho realizado foi criado um espaço social onde ocorrem trocas simbólicas e práticas interativas buscando, nos diversos tipos de construção simbólica, a interação com o sentido estético e comunicacional. Um processo que foca a identificação e o envolvimento do consumidor com o espaço e com o produto.

O objeto definido no trabalho propõe diretamente a conversação citada pelo autor, em que o indivíduo se relaciona com o ambiente da loja que foi criado com a finalidade de envolvê-lo com a estética fundamentada em estudos que estimulam o desejo do consumidor.

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