segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PRODUTO - CONCEITO E DEFESA

Ao estudar o novo espaço da loja Oi, percebemos que o ponto-de-venda atende às necessidades do consumidor com sua ambientação harmoniosa e atrativa.
Apresenta uma estética inovadora, mas com uma publicidade tradicional, podendo comprometer o objetivo proposto por essas mudanças, ou seja, causar uma paralisação no interesse do público em buscar as novidades que a loja tem para oferecer. Concluímos que não há nada de novo em sua forma de comunicar.

Diagnosticado o problema, propomos a criação de um ambiente que alie tecnologia e valores tradicionais do consumidor. Uma vez que partimos do marketing de sentidos, optamos por estabelecer uma conexão com a memória na criação de um ambiente que tem por fim utilizar também os conceitos de marketing de guerrilha) referenciado em uma brincadeira infantil que utilizava como forma de comunicação dois copos e um barbante para simular um telefone, uma conversa feita por cochichos. O que definirá a comunicação no ambiente será um objeto em forma de concha acústica que amplifica e joga para fora o som produzido através de refração por uma ou mais pessoas próxima.

Este espaço é composto por uma concha em acrílico lilás, sobre um chão de madeira adesivado (para delimitar o espaço e aconchegar o ambiente) e puffs no formato do mobiliário, para explicar a proposta do projeto. Para compor o ambiente, a logomarca estará suspensa por uma base fixada no chão de forma visível a fim de identificar a marca.

O ambiente é fundamentado pelo marketing de guerrilha, que utiliza do inusitado e busca atrair a atenção e surpreender o público, e pelo marketing dos sentidos, que estimula os sentidos humanos ativando as sensações. Estratégias que buscam a harmonia e a construção da identidade da imagem marca junto ao público.

Os locais indicados para exposição do movimento Oi foram definidos de acordo com as diretrizes da empresa que visam atender cada vez mais e melhor o público de alto valor.A escolha dos ambientes foi definida através de uma análise focada no estudo do comportamento do consumidor em estabelecimentos que induzem a compra ou locais utilizados para práticas diárias. Pode-se dizer que são ambientes com quais o público específico se identifica. Os freqüentadores dos shoppings (71%) pertencem às classes A e B, podendo permanecer em média 94 minutos e gastar em torno de R$ 138, destacando que a média nacional é de R$ 95 por visita ao shopping. Dessa forma, os locais se encaixam no perfil da Oi, pois o público freqüentador gasta em média de R$ 150 a R$ 200 individual, além de possuir o hábito de somente ir a passeio. A renda familiar desta fatia pode chegar, em média, a R$ 6.003. Este valor é mais que o dobro da renda familiar média da cidade e o gasto médio por pessoa é superior ao registrado pela pesquisa pela ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Center).

As praças da Savassi, Liberdade e Assembléia foram estrategicamente selecionadas por estarem localizadas próximas às lojas modelo da Oi, onde há um grande fluxo de pessoas das classes A e B transitando por esses locais a lazer, por morarem ou trabalharem perto. São locais que apontam as características do perfil da Oi, que busca clientes de espírito jovem e aberto às novidades.

Montaremos o ambiente em espaços públicos com maior fluxo de pessoas, com a idéia de atrair e estimular os sentidos visuais em torno do consumo orientado pela sedução, por desejos sempre crescentes e voláteis, que levem à descoberta da nova loja.

Nenhum comentário: